Blog da Chris

Violência desenfreada: Erre-N sem Lei

Do Blog do Tio Colorau

 

Na última quarta-feira (15), uma troca de tiros entre policiais militares e bandidos culminou com a morte de Luiz Benes (foto), 16 anos, filho de Benes Leocádio, ex-prefeito de Lajes (RN). O ocorrido, que também deixou um bandido morto, ocorreu no bairro de Tirol, em Natal (RN).

 

Por se tratar de um jovem na flor da idade, filho de um político conhecido, o caso ganhou grande repercussão, inclusive na imprensa nacional, com destaque para matéria no Jornal Hoje de ontem.

 

Em nota, a secretária Estadual de Segurança Pública, Sheilla Freitas, disse que os potiguares vivem em guerra, uma guerra sem tréguas, mas que ao final a polícia vencerá. Disse ainda que diariamente milhares de policiais saem às ruas para combater o crime. Num dado trecho ela vaticina: “Com toda a dor de quem é mãe, mulher e policial, quero aqui dizer que vamos lutar com todas as nossas forças, erguer nossas muralhas e aumentar ainda mais a nossa energia”.

 

Não vou dizer aqui que chegamos num ponto de insegurança total, vez que tal ponto já foi alcançado há alguns anos. Ultimamente, ser vítima de um crime ou não é questão de sorte, apenas. O estado faz tempo que perdeu a luta para a bandidagem.

 

Neste momento de renovação dos nossos representantes, proporcionada pelas eleições que se avizinham, os eleitores têm a oportunidade de escolher um político que apresente soluções para diminuir a violência que toma conta do país, um político que aponte quais medidas o estado tomará para proteger seus cidadãos.

 

COMPETÊNCIA

 

Continuando a nota acima, vale lembrar que Segurança Pública é função do estado, que pagamos altos tributos para ter direito, entre outras coisas, à segurança. Armar a população, transformando o país num faroeste, não é solução, muito pelo contrário, é incapacidade de solucionar o problema, é um “resolva entre vocês”.

 

Além do mais, nem todos têm condições de usar uma arma, especialmente crianças, idosos, enfermos, mulheres em situação de vulnerabilidade etc. Por isso que a tarefa de defender a sociedade deve ser estatal, da polícia. Ao cidadão cabe pagar seus tributos e esperar que as forças estatais o protejam.

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