(Foto: Web)
O áudio da conversa gravada entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista foi revelado ainda na noite de ontem. São 38 minutos de uma gravação falha e de péssima qualidade, diga-se.
O ponto alto e mais comentado é quando a maior autoridade do país diz: “Tem que manter isso”.
O “isso” seria a manutenção de uma propina semanal de R$ 500 mil para preservar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não podemos, contudo, ter certeza. O áudio não é muito claro.
Após a divulgação do conteúdo, a imprensa e opinião pública se dividiram. Uns defendem a configuração explícita de um crime, o de prevaricação e garantem que o governo Temer é insustentável; outros defendem que o diálogo é inconclusivo, e que o presidente não foi contundente e explicito no que se refere à compra do silêncio de Cunha.
Agora é uma decisão política e não jurídica. Veremos se o presidente Michel Temer é ou não é um bom articulador político como alardeiam seus aliados.
A pressão do povo nas ruas e nas redes sociais já começou.
