Bernardo Rosado (Foto: publicação)
Nesta quarta-feira (30) o comunicador Joaozinho GPS, da rádio Difusora AM, conversou com o diretor-presidente do Hospital Wilson Rosado, o médico Bernardo Rosado, sobre a paralisação dos serviços em decorrência aos atrasos nos repasses financeiros por parte do governo do Estado e Prefeitura.
Bernardo Amorim afirmou que a unidade de saúde teve que paralisar os serviços e creditou o prejuízo á população ao Estado e Município.
“Nós tivemos que parar os serviços por uma questão de insolvência. A situação do hospital financeira é muito difícil, e isto, exclusivamente, devido ao não pagamento por parte do estado e da Prefeitura de Mossoró de um débito que já vem se acumulando há vários meses”, disse Bernardo.
Na entrevista, o diretor do Hospital lembra que o pagamento é tripartite (governo federal, estado e município). Segundo Bernardo, o governo federal vem mantendo o pagamento sem atrasos, mas estado e município não estão repassando há vários meses, levando a unidade de saúde a custear os serviços.
“Isso tem nos levado a uma situação de penúria financeira. Se tivéssemos que trabalhar assim, acabaríamos a ruína”.
Sobre a negociação iniciada, nesta terça-feira (29), entre o Governo do Estado e o Hospital, o diretor afirma que o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, esteve ontem com o administrador do hospital tentando fechar um acordo.
“Nós queremos uma garantia de que receberemos pelos serviços que foram prestados. Para isso queremos fazer um acordo, na Justiça, com parcelamento até a longo prazo, para que possamos voltar a atender esses pacientes”.
Quando perguntado sobre as negociações com a Prefeitura de Mossoró, gestão Rosalba Ciarlini (PP), doutor Bernardo afirma que, até o momento não houve conversa: “por parte da prefeitura, não houve nenhuma convocação. Nenhum tipo de justificativa. Nenhum tipo de conversa, infelizmente”.
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