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Sonho em ver a Pats-D se tornar uma grande marca, diz patrícia Dias.

Empresária Patrícia Dias (Fotos: publicação)

A entrevistada de nossa Vitrine deste domingo é a dona da moda de Mossoró, a lindíssima bacharela em Direito, super do bem, a empresária Patrícia Dias.

Patrícia comanda, ao lado de sua mãe, Lucineide Dias, as lojas de sua família de moda feminina e masculina na cidade de Mossoró, e recentemente inaugurou uma loja só sua na capital, a Pats-D uma loja multimarcas que vem conquistando as fashionistas da capital. Por este motivo tem dividido seu tempo entre aqui e na capital.

Dona de uma beleza ímpar, bom gosto e olhar apurado, Paty, como é carinhosamente chamada pelos seus familiares e amigos, além da administração das lojas e diretoria criativa da San Lorenzo e Pats-D, ainda faz “provador” e movimenta as redes sociais do grupo Nogueira Dias, o que vem atraindo e agradando as consumidoras.

Em nosso bate-papo conversamos sobre moda, o porquê do curso de Direito, sobre sua nova paixão, a Pats-D, sonhos… Confira.  

1 – Muitos não sabem, mas você é bacharela em Direito. Por que resolveu cursar a faculdade de Direito, em algum momento de sua vida pensou em exercer a advocacia ou alguma carreira no judiciário?

PD- Quando chegou o momento de prestar vestibular e escolher um curso e carreira a seguir eu estava com muitas dúvidas ainda, não tinha uma certeza sobre o que queria. O curso de Direito apareceu um pouco que por eliminação, sabia que gostaria de algo na área de humanas e por meu próprio temperamento e comportamento sempre falavam que eu tinha perfil para a área. Pensei sim em seguir carreira, tentar concurso para a magistratura, porém esse desejo sumiu já no decorrer do curso e mesmo após muita insistência (tirei OAB, fiz pós-graduação em Direito Civil e Empresarial, estudei 6 meses para concurso), vi que de fato iria ser infeliz se não mudasse o curso de minha vida profissional.

2 – Você gerencia com sua mãe, Lucineide Dias, várias lojas do ramo de moda na cidade de Mossoró, tanto moda masculina quanto feminina. São ao todo oito lojas. Porque enveredaram pelo ramo da moda?    

PD- São oito lojas do Grupo ND. Meus pais iniciaram nesse ramo empresarial quando eu ainda era criança e foi algo com que convivi durante toda a minha infância. Naquela época e mesmo um bom tempo depois, eu não tinha a mínima pretensão de seguir no mesmo caminho.

Já na época em que eu cursava Direito, fui cada vez mais me interessando e me apaixonando pelo universo da moda (lembro que nas minhas férias da faculdade um dos meus maiores prazeres era ficar horas e horas no computador assistindo desfiles de alta costura, pesquisando sobre moda, visitando blogs).

Eu via minha paixão pela moda como um hobby, mas achava algo muito distante de minha realidade trabalhar com isso. Somente quando a nossa marca San Lorenzo se tornou um projeto, vi que ali poderia expressar meu lado criativo e poderia enfim trabalhar com aquilo que eu tanto gostava. Meu projeto inicial foi a San Lorenzo, assumindo o cargo de diretora criativa. Aos poucos comecei a me interessar pelo setor de compras das outras lojas, pelo marketing e fui absorvendo mais e mais funções. Foi um processo bem natural, sem muitas pretensões, e de aprendizado contínuo. Minha mãe sempre foi a minha maior professora e me ensinou tudo que sei hoje sobre o ramo empresarial.

3 – Recentemente, você inaugurou uma loja multimarcas na capital, a Pats-D. Como surgiu a ideia de uma loja sua e por que na capital?

PD- Sou muito grata por ter a possibilidade de trabalhar nas lojas de minha família, mas chegou um momento em que sentia falta de ter algo só meu. Queria ter a mesma sensação de orgulho que meus pais têm quando olham para trás e veem tudo o que construíram do zero.

Natal sempre foi uma cidade muito querida por mim, morei muitos anos aqui, foi onde concluí minha faculdade, fiz grandes amigos e tinha essa vontade de retornar a cidade com algum projeto bacana.

4 – Na Pats-D, além das peças multimarcas, você também está lançando uma marca própria. Conte-nos um pouco sobre isto.

PD- Trabalhar na San Lorenzo sempre foi algo prazeroso, mas eu sentia falta de ter uma marca feminina, em que eu pudesse me ver como público consumidor. Sempre foi um desafio tentar entender os desejos de consumo do público masculino e eu só pensava em como esse processo seria muito mais natural se eu tivesse uma marca que traduzisse um pouco do meu olhar para a moda, dos meus desejos de fato, ou seja, falar para um público alvo do qual eu também fazia parte. Ao mesmo tempo eu sabia das dificuldades que envolvem o ramo de moda feminino, é tudo muito mais rápido e perene, a mulher é muito mais exigente, fora a concorrência que é muito maior, então acabava por sempre adiar esse projeto.

Fui amadurecendo então o projeto da Pats-D multimarcas, um local em que eu pudesse oferecer uma moda antenada, com peças de qualidade e com a minha curadoria e, dentro desse mix a Pats-D marca própria. Não queria me limitar a ter apenas a Pats-D na loja, pois acho que dificilmente se consegue ser bom em todo tipo de produto, e acho que o mix da loja sofreria com isso. Assim ganhei também uma liberdade criativa, para fazer não só aquilo que acho comercial, mas produtos que traduzissem um pouco do lifestyle que admiro e gostaria de oferecer para as clientes. Preferi então abrir a loja como multimarcas e aos poucos ir inserindo e ampliando a linha própria. Já temos nas araras algumas peças e a tendência é que essa quantidade só aumente até o final do ano.

Para 2019 os planos são o amadurecimento de todo esse processo, e posso adiantar que a coleção de Inverno já está sendo finalizada e vem incrível.

5 – Você costumeiramente faz “provador” e posa com roupas das lojas de sua família e da sua, a Pats-D, e sempre publica em suas redes sociais. Você gosta, acha que ajuda o público a se identificar com você e com as roupas? 

PD- Sempre fui muito reservada e discreta em minha vida pessoal e redes sociais. Comecei muito timidamente postando as peças que chegavam na loja, um ou outro “look do dia”. Era sempre uma surpresa quando postava algo e tinha um grande retorno das clientes querendo as peças que eu estava postando ou usando. Aos poucos fui me acostumando, perdendo timidez e vendo isso como uma ferramenta importante para o meu trabalho. Fico feliz que muitas pessoas se identifiquem com meu estilo e gostem de saber o que estou vestindo ou venham me pedir dicas e opiniões. Com certeza isso só agrega positivamente às nossas lojas.

As mídias sociais são uma excelente forma de divulgação e cabe a nós sabermos tirar o melhor proveito disso. Qualquer profissional pode explorar suas redes sociais para dar visibilidade ao seu trabalho e é isso que faço. Tenho apenas o cuidado de não me tornar refém de tudo isso, não é por que trabalho com moda e consequentemente com a vaidade, que vou ter que glamourizar minha vida e enfeitar tudo que posto, isso só iria gerar algo “fake”, que não é o que sou e nem o que as pessoas procuram. Ninguém precisa de mais estereótipos inatingíveis e o que eu ofereço é vida real, talvez por isso as clientes se identifiquem.

6 – Como você define a consumidora de moda de Mossoró?

PD- Antenada, exigente, vaidosa e consumista.

7 – Sonho…

PD- Poder continuar contribuindo para o sucesso das lojas do grupo e ver a Pats-D se tornar uma grande marca.

8 – Patrícia…  

PD- Sonhadora, persistente, focada, movida muito mais pela emoção do que gostaria (rsrs), íntegra, com princípios muito fortes, amiga, tia babona de meus sobrinhos e uma pessoa que não perde tempo e energia desejando o mal a ninguém.

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