(Foto: publicação)
A sessão que aprovou a Verba Indenizatória nesta terça-feira (11) transcorreu de forma tranquila, apenas com algumas falas e trocas de farpas, sem maiores embates.
A vereadora Sandra Rosado (PSDB), umas das articuladoras e defensoras do projeto, fez uso da palavra e disse não se sentir nem um pouco envergonhada pela sua posição em aprovar a Verba de Gabinete, e que seria uma falta de respeito se uma decisão da maioria dos vereadores da Casa não fosse respeitada, se reportando ao fato de a presidente já declarado por diversas situações que a verba só será paga mediante autorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Aproveitou ainda sua fala para alfinetar a presidente Izabel Montenegro, pedindo mais transparência nas contas da casa, o que foi prontamente rebatida pelos vereadores Petras Vinicius (DEM), Nogueira de Dodoca e Francisco Carlos (PP).
“É visto por todos, basta olhar para o plenário desta casa, basta olhar para os servidores desta casa, basta olhar para o vereadores desta casa que logo vemos o trabalho que Izabel vem desempenhando nesta casa”, disse Petras.
Nogueira de Dodoca, em sua fala, disse que já está há vários anos na Casa e nunca viu uma transparência tão grande, com contas sendo prestadas no painel do Plenário, como na administração da vereadora Izabel.
Palavra da presidente
A vereadora Izabel Montenegro, depois de todos os pronunciamentos, falou e aproveitou o momento para dizer que a Verba de Gabinete era paga em administrações anteriores sem poder, inclusive deixando de pagar INSS, previdência e imposto de renda.
A vereadora ainda afirmou que teve vereador, mas não citou nome, que sugeriu que a mesma deixasse de pagar INSS e Imposto de Renda, mas que pagasse a Verba de Gabinete.
Ratificou ainda que pela primeira vez na história da CMM os assessores recebem 13º salário, terço de férias, e que, inclusive, é a única Câmara do RN que pagou o terço de férias dos vereadores.
Izabel disse ainda que recebeu a CMM com um débito de R$ 700 mil da gestão anterior, do vereador Jório Nogueira; um débito da gestão de Silveira Jr., de previdência privada, inclusive com apropriação indébita, pois descontou dos servidores da Casa e não repassou para a previdência. Tudo sendo posto em dia pela atual gestão.
“As contas da CMM estão abertas para qualquer um, e para qualquer auditoria”. E pergunta, “Quem é o gestor, colegas, que vai trazer uma auditoria para dentro de sua gestão, quem é?”.
Terminou sua fala dizendo: “digo uma coisa a vossas excelências e ratifico o que eu disse, só pagaremos a verba quando o problema for solucionado lá no Tribunal de Contas”.
Como diria o jornalista Canindé Queiroz, quem fala assim não é gago.