O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, 83 inquéritos, contra 108 políticos investigados na Lava-Jato, dos quais 06 são do nosso estado.
Tais investigações foram motivadas por delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, que descreveram vários casos de crimes, como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O inquérito nº. 4.452 PGR é o que tem como alvos o governador Robinson Faria (PSD), o deputado federal Fábio Faria (PSD) e a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP). Os que citaram Robinson, Rosalba e Fábio Faria foran os delatores foram Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira. Segundo os relatos, a Odebrecht Ambiental pagou R$ 800 mil ao trio a título de contribuições eleitorais, distribuídos da seguinte maneira: Rosalba (R$ 350 mil), Robinson Faria (R$ 350 mil) e Fábio Faria (R$ 100 mil).
Esta é a acusação, que agora será investigada pelo STF e tem como crimes, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No departamento de pagamento de propina da Odebrecht, Fábio Faria tinha o apelido de “Bonitão” e “Garanhão”, Robinson Faria era o “Bonitinho” e a ex-governadora Rosalba Ciarlini era chamada de “Carrossel”.
Rosalba Ciarlini foi a única prefeita do Brasil citada na Lava-Jato.