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Presidente pretende avançar na defesa das prerrogativas dos advogados.

Aldo Medeiros entrevistado do blog e candidato à reeleição para presidente da OAB-RN(Foto: publicação)

Como adiantamos ontem, o entrevistado de hoje no “6eis Perguntas”, é o advogado Aldo Medeiros.

Graduado em Direito pela UFRN e Economia pela PUC-RJ, Aldo Medeiros é advogado militante há 32 anos e é procurador aposentado da Procuradoria Geral do município de Natal. Hoje, é presidente da ordem dos Advogados do RN e candidato a reeleição.

O blog o convidou para um bate-papo, o que foi prontamente atendido, já que as eleições para diretoria da instituição tem sido pauta constante da imprensa do estado.

Conversamos sobre gestão, reeleição, prerrogativas, posicionamento político dentro da instituição, entre outros assuntos de interesse de toda a classe. Vale muito a leitura.

1- Por que o senhor deseja ser novamente presidente da OAB-RN? Há muitos projetos a concluir? Novas ideias?  

AM- Estamos trabalhando para seguirmos a frente da Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte como propósito de lutar pela melhoria e valorização dos nossos advogados e advogadas. Começamos esse trabalho e precisamos avançar ainda mais.

Com a pandemia controlada teremos condições de avançar em todas as áreas. Do interior a capital. Oferecendo qualificação, infraestrutura e defesa dos profissionais.

Nossas propostas se colocam como um planejamento concreto e viável para nossa Ordem. Não trazemos bandeiras partidárias, mas o propósito da causa maior da advocacia, da valorização dos profissionais e do trabalho incessante para oferecer qualificação e melhor estrutura para o exercício da Advocacia.

2- Depois de cumprir a missão de presidir a OAB-RN, que muitas vezes exige abrir mão de seus afazeres profissionais e pessoais para atuar em beneficio de sua categoria, o senhor considera que vale à pena estar dirigindo a principal instituição de sua classe profissional?

AM- Vale, vale muito. E são muitos os motivos. Continuar avançando na defesa das prerrogativas, no apoio e incentivo ao jovem advogado, na qualificação dos profissionais da advocacia.

3- Fazendo um balanço entre os prós e os contras dessa missão, como avalia sua gestão e o que acha que precisa melhorar?  

AM- A advogada potiguar, o advogado potiguar votarão em Aldo Medeiros para reeleição e Lidiana Dias para vice pelo compromisso inarredável da OAB continuar no rumo certo. Adquirimos mais experiência, avaliamos os acertos e constituímos uma nova equipe identificando os que melhor se dedicam ao trabalho voluntário com o foco real no bom exercício da advocacia com a certeza que como consequência teremos uma sociedade mais justa e democrática.

A nossa primeira gestão trouxe o prumo de avanço e desenvolvimento para a Ordem. Fomos atropelados pela pandemia mas mostramos muito trabalho, o que levou inúmeras pesquisas de opinião divulgadas a comprovar a maciça aprovação pelos advogados e advogadas. Agora é o momento de seguirmos nessa caminhada. Nossa chapa não representa um grupo, mas traz a representatividade de todos os advogados e advogadas potiguares, os jovens, os experientes, aqueles que atuam no interior, os da capital.

Ao compor nosso conselho e diretorias, tivemos a preocupação de colocar todos os segmentos representados e, assim, construir a unidade em torno de uma Ordem sempre forte e unida no caminhar do rumo certo. Não podemos em nenhum momento esquecer que a Ordem é uma entidade plural. Todos os inscritos e inscritas devem ter representação no Conselho.

4- Como o senhor avalia a OAB antes da gestão Aldo Medeiros e a OAB hoje?

AM- Encontramos uma instituição afundada em dívidas: um terço do seu orçamento anual realizado estava comprometido com dívidas, além de parte do financiamento para construção da nova sede, o que quitamos integralmente. O que me diz de uma instituição que tinha um terço do seu orçamento anual comprometido com dívidas?  Esse foi o cenário com o qual me deparei na nossa OAB do Rio Grande do Norte. R$ 2,4 milhões em dívidas acumuladas para um orçamento anual realizado de aproximadamente R$ 6 milhões. Esses números, por si só, já trazem a gravidade da situação financeira da OAB. Some a esse cenário, o financiamento da nova sede, que foi quitado pela nossa gestão. É inaceitável a forma como as gestões passadas deixaram a OAB: atolada em dívidas. No início da nossa administração nos deparamos com um cenário de terra arrasada, sob vários aspectos, inclusive no abandono a causa maior que é a defesa das prerrogativas dos advogados. Além desse cenário, deparamo-nos com a pandemia da Covid-19, que foi um momento longo e de extrema excepcionalidade. Há quase dois anos estamos limitados na atividade pessoal e isso trouxe muitas implicações para nossa gestão.

5- De que forma o senhor observa os avanços no que diz respeito à prestação de serviço da Ordem para a advocacia?

AM- Foram muitos os avanços nos últimos três anos. Destaco a defesa profissionalizada das prerrogativas, que aliás é um dos nossos grandes compromissos. A advogada e o advogado potiguar tem essa convicção porque conhece e viveu a grande transformação que fizemos com o universo das prerrogativas.

A nossa gestão a frente da OAB escreveu um capítulo histórico ao profissionalizar a defesa das prerrogativas, instituindo uma equipe de procuradores contratados que cuidam de todo o trabalho. Além disso, os dirigentes das Comissões de Defesa das Prerrogativas e também a de Segurança Pública e em alguns casos como presidente da Ordem, pessoalmente, eu também me insiro nas grandes causas de defesa das prerrogativas. Hoje com nosso trabalho a advocacia tem a tranquilidade de que, 24 horas por dia, sete dias por semana, há um profissional pronto para atendê-lo e reivindicar suas prerrogativas, sempre que necessário.

6- Muitos defendem uma atuação apolítica da OAB, tanto no Conselho Federal, quanto nas seccionais. Qual sua opinião sobre isso?

AM– A OAB é uma entidade plural. Acolhe e abriga todo o universo de advogados e advogadas. Assim é necessário que as mais diferentes vertentes de pensamento estejam representadas nos Conselhos Seccionais e Federal, porém sem isso significar vinculação a partidos políticos ou organizações de qualquer natureza. Integram os Conselhos advogados e advogadas que se dispõem a prestar um serviço voluntário em favor da boa atuação da advocacia com independência e igualdade com os demais envolvidos nos cenários de atuação, todos buscando a boa aplicação da justiça.

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