Do Blog do Carlos Santos
Iniciada por volta das 17h20 e concluída um pouco antes das 21h30 nessa segunda-feira (23), reunião do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) com sua bancada foi uma chance de colocar em pratos limpos e cara a cara a relação entre o executivo mossoroense e seus vereadores. Ocorreu no Palácio da Resistência, sede da municipalidade.
Entre mortos e feridos, tudo indica que escaparam todos. Pelo menos, por enquanto.
Com ausências apenas do Cabo Tony (Solidariedade) e Édson Carlos (Cidadania), que justificou o não comparecimento, prefeito e vereadores discutiram pontos de divergências e gargalos dessa convivência.
O encontro político já estava definido mesmo antes da sessão dessa segunda-feira na Câmara Municipal, quando parte dos governistas se esquivou de votar importante matéria da municipalidade. O Projeto de Lei Ordinária do Executivo (PLOE) 09/2021, que autoriza a abertura de crédito suplementar para o exercício de 2021, acabou aprovado. A fidelidade da maioria da bancada o avalizou, além do voto decisivo do ex-governista Didi de Arnor (Republicanos).
Defecções
Com certeza, a bancada de 17 vereadores não é integralmente governista e provavelmente não se manterá intacta até o fim do mandato. A grande maioria deverá seguir com o governo, sobretudo se ele continuar com alta aprovação popular.
O que o prefeito deixou claro é existirem limites institucionais nessa relação, além de ser imprescindível confiança e tolerância. Alguns vereadores buliram projetos pessoais que estão longe do conceito de grupo cobrado por Allyson Bezerra, o que é compreensível. Porém, em algum momento esses dois mundos vão se chocar. Na verdade, já se chocam.
Contudo, é possível conciliar assim mesmo as diferenças com o interesse público. Se ocorrerá, o futuro dirá.
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