Diante da crise sem fim por que passa a segurança pública do Rio Grande do Norte, que vive em meio à absoluta falta de segurança, há uma expectativa sobre o que acontecerá com os cerca de seiscentos policiais militares que, segundo entidades da área, estão lotados nas Penitenciárias, nas Cadeias Públicas e nos Centros de Detenção Provisória espalhados pelo Estado.
É que, com a posse dos agentes penitenciários aprovados em concurso público, espera-se que esses policiais militares retornem aos seus quartéis e respectivamente às ruas, para trabalho de policiamento preventivo-ostensivo. Eles não foram preparados para lidar com o dia a dia das unidades prisionais e fazem muita falta do lado de fora delas.
O número do pretendido “reforço” ainda será pequeno diante da enorme necessidade que se tem de policiais militares. No entanto, acaso ocorra a devolução desses PM´s ao trabalho nas ruas, já se terá um pequeno alento. Como a situação é caótica, qualquer pequena melhora será muito festejada pela população, que não dispõe do mesmo aparato de segurança do governador Robinson Faria para se proteger da violência.