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Petras defende uma administração pública transparente, que estabeleça prioridades sem gargalos

Petras Vinícius (Foto; publicação/Ricardo Lopes)

O entrevistado de hoje no “6eis Perguntas” é o vereador Petras Vinícius (DEM), um dos integrantes da bancada oposicionista na Câmara de Mossoró. Petras que está em seu primeiro mandato, tem se mostrado um vereador atuante e combativo em prol das causas sociais e serviços prioritários para a população. Na entrevista, conversamos sobre a atual administração Rosalba Ciarlini; pontos positivos e negativos sobre os trabalhos do legislativo atual; sua relação com a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), e claro, eleições 2018.  

Leiam:

1- A vereadora Isolda Dantas (PT) disse que entregaria a liderança da bancada de oposição. O senhor, como vereador oposicionista, poderá substituir Isolda nesta função?

PV- A vereadora Isolda tem sido uma grande líder da bancada de oposição, tem a nossa afeição e nós acolhemos com muito respeito à decisão que ela tomar. 

Não serei o próximo líder. Hoje, a prioridade do nosso mandato é dar continuidade aos trabalhos que estamos desenvolvendo, como o “Gabinete nas Ruas, a coordenação do “Câmara Mirim”, a busca incessante por Segurança com as ações da “Frente Parlamentar e Popular da Segurança Pública”, a luta por uma cidade mais inclusiva e outras demandas importantes que estamos representando… Tenho a convicção de que a nossa bancada possui quadros com competência para assumir a função.

2- Como o senhor analisa os primeiros sete meses da gestão de Rosalba Ciarlini (PP), ela está correspondendo às expectativas?

PV- Analiso com preocupação. Toda gestão pública precisa ser  transparente, estabelecer prioridades, construir parcerias público/privadas e, principalmente, deve ouvir as pessoas nas ruas, usuárias dos equipamentos públicos, para executar os serviços com dignidade, extinguindo os gargalos. Não estão lançando mão desses mecanismos e a agravam cada vez mais a crise que assola Mossoró, em todas as áreas e segmentos. É urgente que o município assuma, como prioridade, os dispositivos de segurança e de saúde, possibilite a geração de oportunidades e ofereça um atendimento social básico em todas as comunidades. A cidade clama para que isso aconteça!

3- Qual a avaliação que o senhor faz dos trabalhos na CMM, já que houve uma grande renovação na última eleição. Cite alguns fatos (pontos) positivos e negativos da atual legislatura.

PV- Estar Vereador em primeiro mandato nos honra mas, principalmente, nos responsabiliza. Foi através dos trabalhos na Câmara que conseguimos a volta da Pediatria no HRTM que havia sido suspensa durante semanas, pudermos expor a desumanidade a que estava submetido o pólo da Maísa por insuficiência de atendimento médico, quando numa segunda-feira a noite presenciamos a vigília por fichas que seriam entregues apenas na terça pela manhã, e provocamos o executivo a aumentar a quota de profissionais na UBS local, como também fomos à comunidade do Bom Jesus ver que a sua Unidade Básica de Saúde estava trancada a cadeado e reclamamos a sua imediata reabertura e regularização dos serviços.Somente no primeiro semestre, nosso mandato conseguiu a aprovação da lei de vaga de atendimento prioritário para autistas e a semana municipal de conscientização sobre o autismo, cobramos a implantação do Ronda Cidadã para a região do  Alto da Conceição e o Sopa Cidadã para o Belo Horizonte, além das 117 indicações, recolhidas através do Gabinete nas Ruas e das nossas redes sociais, que apresentamos nas sessões ordinárias. Vamos continuar trabalhando nesse sentido, vigilantes para cada cidadão receba do poder público o atendimento que deseja e merece.

4- A atual legislatura tem recebido várias críticas por não ser uma legislatura combativa, uma vez que o executivo possui a maioria na câmara. Como o senhor analisa essa situação.

PV- Discordo. Temos adotado, tanto eu como os colegas Vereadores da bancada oposicionista, um comportamento embasado por propostas e que não admite desrespeitos do executivo municipal com o povo ou com a própria Câmara. Volto a dizer que a cidade carece de cuidados na saúde, educação, segurança, ações sociais, e nós estamos usando a tribuna da Câmara, nossas redes sociais e todos instrumentos necessários para cobrar respostas e atitudes que resolvam os problemas. Não há omissão mas sim um combate incansável contra tudo que desfavorece o pleno exercício da cidadania do mossoroense.

5 – O senhor sempre foi muito ligado à ex-prefeita Cláudia Regina. Essa parceria continua?

PV- Continua porque nós nos concebemos! Cláudia é meu maior exemplo na política, na gestão da coisa pública e com quem eu tenho dividido inúmeras situações de vida. São quase vinte anos de trabalho e parceria, com uma fé inabalável em Deus, fazendo o que acreditamos e que levanta o pêlo do braço: servir as pessoas. Me impulsiona a força de alguém que, sendo Vice-prefeita, presidiu o conselho de entorpecentes e pensou e executou o projeto “Viver Sem Drogas”, uma das maiores atividades de prevenção ao uso de drogas já vividas pelos moasoroenses. Foi a Prefeita que em apenas 11 meses apresentou um formato popular, com planejamento estratégico, de administrar essa cidade, produzindo um Plano de Enfrentamento a Seca grandioso que teve poços perfurados e restaurados sob o seu comando, que empregou mais de 3 mil famílias ao trazer a AeC para Mossoró, fazendo parcerias e tomando decisões essenciais ao desenvolvimento do município. Uma gestora que nos devolveu o orgulho de sermos mossoroenses. São essas e outras ações que tornam Cláudia alguém que nspira a mim e a tanta gente que acreditam que tudo será bem melhor quando Mossoró tornar-se uma cidade de todos.

6 – Quanto às eleições do próximo ano, que quadro o senhor vê se desenhando para as lideranças políticas de Mossoró, em relação a apoios e a candidaturas?

PV- Nossas posições para 2018 serão tomadas momento necessário. Agora é hora de nos unimos em favor de Mossoró. O povo nós conferiu a responsabilidade de representá-lo e é isso que nós precisamos fazer: construirmos políticas públicas em favor da população e que garanta a ela a dignidade que merece. As alianças partidárias serão feitas daqui a um bom tempo. Agora é nosso dever discutir a segurança, a saúde, a geração de oportunidades e tudo o que for do interesse do povo, sem discursos populistas, mas com ações concretas de acordo com a competência dos poderes constituídos.

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