(Foto: Publicação/Edilberto Barros-CMM)
Ainda repercute a aprovação pela Câmara Municipal do projeto de lei nº 1214 de 15 de outubro de 2019, onde autoriza o Executivo Municipal a contrai empréstimo de até R$ 150 milhões.
Chamou a atenção como e quando o projeto foi aprovado. O projeto foi levado para votação em uma das edições do projeto Câmara Cidadã, na Escola Municipal Paulo Cavalcante de Moura, no Alto do Sumaré, na última quarta-feira (23).
A ordem do Palácio da Resistência era para que a situação fosse resolvida o mais rápido possível, para evitar maiores questionamentos da oposição. E foi. E mais, longe da tela da TV Câmara.
A bancada governista se defende e diz que não estava nada programado para que o projeto fosse levado à votação na sessão ordinária no Alto do Sumaré, mas não convence nem a bancada de oposição, tão pouco os observadores de plantão.
Como se explica a presença do empresário Vilmar Pereira, que compareceu a sessão, no Alto do Sumaré, para falar sobre o empréstimo e seus “benefícios”?
Como se explica a presença da vereadora Maria das Malhas (PSD) ter ido à sessão, no Alto do Sumaré, em uma cadeira de rodas, estando com o pé quebrado? É bom lembrar ao nosso webleitor que a vereadora Maria das Malhas, não é nenhum exemplo de assiduidade. Em decorrência de sua idade avançada, quando comparece, ou chega atrasada ou sai antes do término das sessões.
Pois bem, no dia da votação, no Alto do Sumaré, Maria das Malhas foi uma das primeiras a chegar, por volta das 8h30.
Outro fato curioso foi que todos os vereadores compareceram à sessão no Alto do Sumaré. Fazia tempo que não víamos uma sessão com os vinte e um vereadores. Uma maravilha, não é mesmo?
Mas, de certo, devem ter sido apenas coincidências. Nossos edis acordaram com vontade de visitar e prestigiar os moradores do Alto do Sumaré; Maria das Malhas levantou disposta, saudosa e ávida para encontrar seus colegas, e o empresário Vilmar Pereira não perde uma edição do Câmara Cidadã. Então tá.
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