O caso de um paciente em estado grave de saúde, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, foi relatado pelo deputado Allyson Bezerra (SDD), que pediu providências ao Governo do Estado, durante seu pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (17).
Segundo o deputado o paciente sofreu um acidente há uma semana, quebrou o fêmur e seu nome não foi incluído na Regulação, para ter direito a esperar pela cirurgia.
Em aparte, a deputada Isolda Dantas (PT), elencou as ações que estão em andamento, no município, por parte do Governo do Estado para o setor de saúde.
Allyson fez um apelo para que o governo estadual priorize a saúde pública.
O parlamentar também criticou a prefeitura por não fazer os investimentos necessários nas unidades de saúde: “Que a prefeita busque aplicar os recursos, Mossoró é uma cidade rica, com muito dinheiro, mas infelizmente não tem aplicado esses recursos na saúde”, disse.
Allyson fez um pedido para que a governadora possa conhecer ´in loco´ a situação, visita que pretende acompanhar. Também afirmou que o hospital regional está sem material e sem condições de recebe pacientes.
Avanços
(Foto: Eduardo Maia/Publicação)
Durante o horário das lideranças, a deputada Isolda Dantas (PT) também se pronunciou sobre a situação do Hospital Tarcísio Maia e destacou seu respeito pelos profissionais da unidade de saúde, que segundo ela, se dedicam ao bom funcionamento do hospital. A deputada destacou que os corredores não mais estão superlotados, mas que é preciso um esforço para que essa situação se mantenha.
“Não devemos menosprezar a situação dos corredores do Tarcísio Maia. Quem já visitou a unidade presenciou os corredores lotados e as macas do Samu presas por não se ter onde colocar os pacientes devido à falta de leitos. O problema não está resolvido, mas os corredores estão vazios”, disse Isolda.
A parlamentar ressaltou ainda que telefonou para a direção do hospital para entender o motivo pelo qual o paciente – citado pelo deputado Allyson – não estava regulado e a justificativa foi que a regulação só acontece quando o paciente for transferido para outra unidade ou outra cidade. No caso, ele seria atendido lá mesmo.
Para encerrar, a parlamentar disse que os problemas de superlotação se dão pela falta de saúde básica, uma vez que faltam insumos e medicamentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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