Fátima Bezerra e Carlos Eduardo (Foto: publicação)
A vitória de Fátima Bezerra (PT) ao governo do Rio Grande do Norte, nas últimas eleições, não pode ser creditada a esse ou àquele político, ou a um grupo político específico. Nos Municípios, não se tinha um “cacique” dono absoluto dos votos de Fátima. O povo, espontaneamente, entendeu que era hora da mudança e resolveu votar em Fátima.
O contrário não se pode dizer da derrota de Carlos Eduardo Alves (PDT), candidato das famílias Alves, Rosado e Maia. Realmente, além dessas três famílias, nas cidades do interior do RN a candidatura de Carlos estava politicamente patrocinada por lideranças específicas.
Nestes casos, atribui-se também a eles o insucesso da dupla Carlos e Kadu Ciarlini Rosado (PP). Vejam o caso de Mossoró como exemplo. A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e seu marido Carlos Augusto Rosado, pais do candidato a vice-governador Kadu Ciarlini, são logo ligados à derrota de seus candidatos sempre que se fala no assunto, inclusive porque eles foram também derrotados em solo mossoroense, onde Fátima teve maioria de votos nos dois turnos.